Os tablets e smartphones estão cada vez mais presentes nas vidas das pessoas, inclusive das crianças. O uso em demasia desses aparelhos tem prejudicado e muito a visão das crianças e adolescentes. A geração atual está desenvolvendo miopia, que é a dificuldade para ver de longe, mais precocemente e em “graus” muito maiores do que as gerações anteriores.

A miopia tem vários fatores, sendo os mais importantes o genético e o ambiental. A doença está associada ao esforço acomodativo, isto é, ver coisas pequeninhas muito de perto, em movimento ou no escuro. Se a criança passa muito tempo em frente ao computador, joguinhos de celular, lendo ou vendo TV no escuro ou ainda assistindo filmes no DVD no carro, o cérebro “entende” que o importante é a visão de perto, que vai ficando cada vez melhor, em detrimento da visão de longe. Os aparelhos modernos são prejudiciais e o risco de ter a doença aumenta se a criança tiver predisposição genética, ou seja, míopes na família, ou se for detectada uma tendência no exame oftalmológico de rotina.

Segundo dados divulgados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) no início do ano passado, cerca de 15 milhões de crianças em idade escolar sofrem de problemas de visão, como miopia, hipermetropia e o astigmatismo. Segundo o conselho, a Agência Internacional de Prevenção à Cegueira, ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que pelo menos 100 mil crianças brasileiras têm alguma deficiência visual e 33 mil ficaram cegas por causa de doenças oculares que poderiam ser evitadas ou tratadas caso descobertas precocemente.

 

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