Após sofrer um corte aparentemente banal enquanto abria uma lata para cozinhar, a advogada paulistana Regiane Tedesco descobriu que havia perdido toda a sensibilidade em um dedo da mão ao ter um importante nervo cortado.

Paralelo a isso, médicos franceses, brasileiros e americanos, realizavam uma pesquisa que possibilitava a operação de nervos microscópicos através de robôs. E Regiane foi uma das primeiras pessoas do mundo a realizar a operação com a ajuda de um robô.

Apesar de nova, a técnica pode abrir portas para a realização de cirurgias robóticas complexas, em praticamente todos nervos do corpo, até mesmo no cerébro.

Desde 1990, a ideia de usar robôs em cirurgias existe. Primeiramente, o intuito era poder operar (de forma remota) astronautas em missões no espaço e militares no campo de batalha. Mas devido a falta de tecnologia da época e a demora na transmissão de dados atrapalharam o projeto.

Mas se o robô estivesse no mesmo local que o médico, não existiria problemas de transmissão de dados. Pesquisas e testes comprovaram que os robôs podem aumentar a destreza e precisão da cirurgia em até cinco vezes.

Mesmo sendo um procedimento limitado e caro no Brasil, desde os anos 2000, os robôs começaram a ser usados em alguns tipos de cirurgia, e hoje em dia, médicos de diversas especialidades estudam a possibilidade para criar novas técnincas e integrar os robôs a vários procedimentos.

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