A exposição exagerada aos raios solares pode causar, no mínimo, nove doenças oculares: câncer de pele, câncer da conjuntiva (membrana mucosa e transparente que reveste e protege o globo ocular), pinguécula (espessamento da conjuntiva), pterígio (fibrose da conjuntiva), ceratite (inflamação da córnea), catarata (opacificação do cristalino), degeneração do vítreo (responsável por manter a forma esférica do olho), retinopatia solar (queimadura da retina) e degeneração macular (deterioração da visão central).

Portanto, ninguém deve sair de casa sem proteger os olhos com óculos escuros. O acessório é imprescindível e deve ser usado até mesmo nos dias nublados.

A luz invisível é composta por raios infravermelhos e ultravioleta. Enquanto a radiação infravermelha é percebida em forma de calor, a ultravioleta desencadeia reações que vão desde o bronzeamento até queimaduras e fotoalergias. Para se proteger das radiações, todos devem fazer uso diário de protetor solar para pele e óculos de sol com filtro UV nas lentes. Vale ressaltar que é fundamental que os óculos bloqueiem entre 99% e 100% dos raios UVA e UVB. Não adianta optar por modismos, cópias de grandes marcas ou óculos genéricos que não ofereçam nenhuma garantia nesse sentido.

Os óculos devem se ajustar bem aos dois lados do rosto para que os raios solares não penetrem pelas laterais.

Os adultos devem cuidar mais da visão de seus filhos. Os pais, às vezes, têm dois ou três óculos de sol para usar, mas acham natural que suas crianças saiam de casa sem qualquer proteção ocular. Trata-se de um erro grave, porque os efeitos nocivos do sol são cumulativos e podem se manifestar antes que se espere. Por isso, toda criança deve ter bons óculos de sol e deve ficar à sombra entre 10h e 14h, período em que os raios UV são mais fortes.

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