Esse debate existe entre filósofos há séculos. Não estamos falando de daltonismo, mas de diferenças entre todas as pessoas. Por exemplo, quem garante que, apesar de nós dois sabermos que um tomate é vermelho, não estamos vendo o mesmo tomate vermelho de forma diferente?

Há alguns anos, pesquisadores de visão de cores publicaram um estudo que afirma que as pessoas não enxergam as mesmas cores quando olham para objetos semelhantes. A pesquisa, realizada com macacos, mostrou que apesar do consenso geral de que certas coisas são de certa cor, algumas pessoas podem perceber a cor vermelha como o azul de outra.

Em 2009, cientistas usaram terapia genética para recuperar a visão de cores de macacos adultos incapazes de distinguir entre tons de vermelho e verde desde o nascimento. O que eles fizeram foi injetar um vírus nos olhos dos macacos, que lhes permitiam ver o vermelho, bem como o verde e o amarelo. Intrigados para saber o que os macacos estavam vendo, os cientistas resolveram testá-los para entender o que exatamente eles passaram a enxergar.

Os pesquisadores sugeriram, então, que nossa percepção de cor é moldada pelo mundo exterior, mas não segue nenhum padrão pré-determinado. Isso significa que não há percepção pré-determinada atribuída a cada comprimento de onda. A cor que você vê depende, então, de quanto é excitada cada espécie de cone, célula responsável pela captação de cores.

Com o novo estudo, cientistas agora acreditam que, embora os cérebros das pessoas tenham uma tendência a se comportar da mesma maneira, os neurônios não são configurados para responder acor de uma forma padrão.

 

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