Um estudo publicado no dia 1° de maio na revista científica “Nature”, afirma que a ação de uma molécula inflamatória na mesma área do cérebro que controla o crescimento, a reprodução e o metabolismo é responsável por provocar também o processo de envelhecimento.
Os cientistas da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York, monitoraram a atividade da NF-κB – uma molécula envolvida no processo de inflamação e na resposta corporal ao estresse – no cérebro de ratos. Eles perceberam que a molécula se torna mais ativa na área cerebral chamada hipotálamo à medida que o animal vai ficando mais velho.
Em testes posteriores, foram injetadas duas substâncias diferentes nos ratos: uma que inibe a ação dessa molécula e outra que estimula sua atividade. Pode-se verificar que os animais que receberam a substância inibidora, viveram por mais tempo. Seis meses depois do experimento, os cientistas examinaram a saúde e as habilidades mentais dos ratos. Os que tinham recebido o inibidor se saíram melhor nos testes de cognição e movimentos e mostraram menos perda de força muscular.
A descoberta pode levar ao desenvolvimento de novos tratamentos para doenças relacionadas à idade, como Alzheimer e artrite, e ajudar as pessoas a viver mais.
Leia Também:
O uso de computadores afeta a visão?
Cirurgia de catarata em Juiz de Fora
Cientistas detectam catarata estrelada em paciente na Áustria