Cientistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, identificaram uma mutação no gene “KSR2” que retarda o processo de quebra da glicose e dos ácidos graxos, o que pode levar à redução da atividade metabólica e, consequentemente, à obesidade.

A pesquisa avaliou o DNA de mais de dois mil pacientes com obesidade severa e obesidade precoce em estágio inicial, e constatou que cerca de 2% deles tinham múltiplas mutações no gene “KSR2”, mais que o dobro da taxa encontrada em pessoas não obesas. Segunda a pesquisa, o “KSR2” também pode ter influência no combate ao diabetes tipo 2 e, no futuro, a modulação do gene pode representar uma estratégia terapêutica útil para a obesidade e para a diabetes tipo 2.

Pacientes com mutações no gene relataram um aumento na vontade de comer quando eram crianças, mas também taxa metabólica reduzida, o que significa que eles eram incapazes de queimar tudo o que consumiam.

O metabolismo lento é frequentemente associado com a hipoatividade da tireóide, mas os pesquisadores não encontraram qualquer disfunção nos participantes com a mutação, o que significava que o déficit metabólico foi causado por outra coisa.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 2,8 milhões de adultos morrem anualmente em consequência de sobrepeso ou obesidade – condições que elevam os riscos de diabetes, problemas cardíacos e outras doenças. Ainda segundo a OMS, em 2012, 12% da população mundial é considerada obesa.

 

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