Segundo informações publicadas no site da Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa (ABCCR), as mudanças hormonais provocadas no organismo feminino no período da menopausa aumentam as chances de se desenvolver a catarata.

Isso ocorre porque o organismo interrompe a circulação de estrogênio (hormônio feminino) alterando uma das camadas que formam o cristalino (lente natural do olho), que, por sua vez, precisa deste hormônio para bloquear a produção de uma proteína que causa a doença.

No período da menopausa é preciso estar atenta aos sintomas da catarata.

No início há perda discreta da qualidade da visão, diminuição da acuidade visual noturna e visão desbotada das cores. Já na progressão a visão vai ficando mais turva e embaçada, daí atividades que antes eram realizadas de forma rotineira (leitura, assistir à TV ou caminhar) podem ficar mais difíceis por conta do avanço.

Na fase inicial, pode não ser percebida com facilidade pelos portadores. Somente o oftalmologista poderá solicitar os exames que serão necessários para a confirmação do diagnóstico, assim como indicar o melhor procedimento para o tratamento.

O oftalmologista é um dos especialistas que podem ajudar a mulher na fase da menopausa. Além de ficar mais suscetível a catarata, as mudanças hormonais alteram o filme lacrimal, causando síndrome do olho seco, sensibilidade à luz e coceira nos olhos. O acompanhamento médico pode corrigir o problema diagnosticado e minimizar os sintomas.

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