O peixe é um alimento essencial para uma alimentação saudável e o ideal é que ele esteja na mesa, pelo menos duas vezes por semana. São fonte de vitaminas (A, E, D e niacina) e micronutrientes (ferro, iodo, magnésio, cálcio, sódio, fósforo, potássio, flúor, selênio, manganês e cobalto), além de ácidos graxos essenciais, principalmente em ômega-3.
Este ácido graxo é um dos mais importantes para o coração, pois reduz o risco de infarto, evita a formação de coágulos que podem levar a um AVC (Acidente Vascular Cerebral, o popular “derrame”), reduz as taxas de triglicerídeos e previne as arritmias, ao estabilizar a atividade elétrica do coração. Além disso, diminui o risco de degeneração nos olhos.
O consumo de peixes reflete de forma positiva na saúde, mas o que nem todos sabem é que peixes e frutos do mar podem conter níveis de mercúrio prejudiciais.
Os peixes que têm maior concentração de mercúrio são os que estão no final da cadeia alimentar e não é recomendável consumi-los mais do que duas vezes ao mês.
O consumo de peixes e frutos do mar com concentração de mercúrio pode trazer problemas para os sistemas nervoso, digestivo e imunológico, além de afetar pulmões, rins e olhos.
Os peixes que possuem a maior quantidade de mercúrio são: tubarão, peixe-espada e agulha.
Na hora de comprar os peixes, é preciso tomar alguns cuidados na escolha:
• Os olhos do peixe devem estar salientes, não profundos e evidentemente sem manchas;
• O odor deve ser o característico, não podendo ser muito forte;
• A carne do peixe deve estar firme sem se desfazer;
• As guelras devem ter cor que vai do rosa ao vermelho intenso, serem brilhantes e sem viscosidade;
• As escamas devem estar firmes no corpo do peixe.